sábado, 29 de janeiro de 2011

“Toda vez que você dorme com alguém, você dorme com o seu passado”.



Esta é a Campanha de luta contra a Aids do Canadá, eu a achei muito legal pois ela aborda um assunto em relação ao passado que muitas pessoas não dão a mínima.
Vamos todos refletir sobre esta mensagem que é sensacional e verdadeira e pensar sobre o que fazemos com a nossa vida e o cuidado que temos com ela.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O homem mais importante do mundo




Em 1995, o executivo americano Timothy Ray Brown contraiu aids. Foi também nesse ano que Gero Huetter, então graduando da Universidade de Berlim, decidiu entrar para o ramo da pesquisa médica. As duas histórias se cruzariam em maio de 2006, quando Brown, que também sofria de um tipo agressivo de leucemia,  abriu a porta do consultório com a placa: “Dr. Gero Huetter, hematologista”.
Brown estava magro, emaciado e com alguns órgãos já severamente comprometidos. Mas Huetter se lembra de notar no paciente, já nesse primeiro encontro, uma energia e um otimismo acima do comum. Optou, então, por submeter Brown a uma terapia que envolvia quimioterapia e transplante de medula. Mas um transplante especial: o doador da medula deveria possuir uma mutação rara, que eliminava de suas células a proteína CCR5, que permite a entrada do HIV nas células de defesa do organismo. Havia uma possibilidade teórica de que o tratamento destinado à leucemia pudesse ter algum impacto sobre a aids. "Eu não esperava muito da experiência", diz Huetter. "Ela nunca havia sido feita antes, nem mesmo em animais."
Neste mês, após dois transplantes de medula e três anos sem qualquer sinal de HIV no organismo de Brown, o médico anunciou o que parecia estar fora do horizonte médico: a cura de um paciente de aids. Embora esse sucesso em particular não signifique a cura da aids em geral, ela mostra que o HIV pode ser derrotado. Em entrevista ao site de VEJA, Huetter, 42 anos, conta detalhes da pesquisa, comenta o estado do paciente e as expectativas de cura para outras vítimas de HIV.
Como você se sente sendo o primeira médico a curar a aids no mundo? É um sentimento agradável. Foi um trabalho duro colocar todas as peças juntas, mas no final foi um sucesso.
O que permite dizer que o paciente está curado da aids? Não encontramos nenhum sinal de HIV nele. Normalmente, pacientes infectados por muito tempo possuem HIV integrado ao seu genoma. Nem isso encontramos nele. Todas as suas células infectadas foram substituídas pelas células do doador. 
Como você conheceu Brown? Ele era um paciente meu desde maio de 2006. Estava muito enfraquecido e com uma leucemia muito severa. Naquele momento, sem tratamento, esperava-se que ele vivesse apenas alguns meses. Com um tratamento convencional, sem transplante, tinha uma chance de 10 a 15% de remissão por um período curto, até a leucemia voltar. A única esperança real de vida para ele era um transplante de medula. Ele era jovem, tinha uns 40 anos na época, então tinha o melhor prognóstico para esse procedimento. Decidimos, então, que o melhor para ele, seria escolher um doador com a mutação do CCR5. A CCR5 é a proteína que permite a entrada do HIV nas células de defesa do nosso organismo. Sem ela, o vírus fica impossibilitado de nos infectar. Cerca de 1% da população mundial possui uma mutação que elimina o CCR5 das células.
Será possível replicar o tratamento em outras pessoas com HIV? Depois de publicar um artigo científico com nossos primeiros resultados, em 2008, recebemos consultas de pacientes de todo o mundo, que sofrem de leucemia e HIV. Para oito deles, fizemos uma busca de doadores compatíveis. Alguns tinham apenas dois doadores, então a probabilidade de encontrar a mutação era muito baixa. Outros morreram antes de o transplante ser feito. E o paciente mais promissor, uma criança, com mais de 100 possíveis doadores, não pode ser curada por esse método porque nenhum deles tinha essa mutação. Algumas vezes as estatísticas falham com você. Agora estamos esperando outros contatos, de outras instituições e hospitais. Qualquer um que se encaixe nessas condições - ser soropositivo e vítima de leucemia - pode falar comigo e eu providenciarei a busca de doadores.
Essa pesquisa pode evoluir para uma cura geral? Sim. Mesmo antes que eu fizesse esse transplante, alguns pesquisadores estudavam a possibilidade de uma terapia genética ou uma medicação para o HIV que bloqueasse essa proteína, imitando a mutação. Agora existe investimento e interesse suficiente nessa linha de pesquisa, e pode ser que ela traga resultado.
Você esperava curar a aids ou foi um feliz acidente? Uma mistura dos dois, na verdade. Eu nunca tinha tentado nenhuma pesquisa com HIV antes disso. Sou um hematologista e trato pacientes com câncer, mas surgiu para mim esse paciente que tinha leucemia e HIV. Foi o momento em que comecei a pensar nessa abordagem. Sabia que havia uma pequena chance de curar a aids, mas não esperava muito da experiência, já que nunca havia sido tentada antes, nem mesmo em animais. Não tínhamos nada a que nos apegar.
Como foi o tratamento? Durante as primeiras sessões de quimioterapia, tivemos muitos problemas, incluindo falha de alguns órgãos. A leucemia é muito agressiva e diversos pacientes morrem nas primeiras três ou quatro semanas de tratamento. Não bastasse isso, Brown era soropositivo, com todos os riscos e problemas que isso acarreta.
Ele sofreu com algum efeito colateral? Sim. No segundo transplante, tivemos uma série de complicações. Ele ainda sofre com elas, especialmente as consequências cerebrais. Ele tem dificuldades de lembrar coisas que acabaram de acontecer. Não acontecimentos de cinco anos ou cinco meses atrás, mas de cinco minutos. Como “onde eu estava indo?” ou “onde deixei minhas chaves?”.
Ele voltará a ter uma vida normal? Sim, uma vida bem normal. Não tem mais restrições. Ele mudou-se para São Francisco, não sabe se em definitivo. Ainda não está trabalhando, mas esperamos que vá se livrar de boa parte dos efeitos colaterais nos próximos anos e voltar à sua rotina. Provavelmente, não fazendo exatamente as mesmas coisas que fazia antes, mas ele encontrará um jeito de trabalhar. 

A cura da Aids



O anúncio de que um paciente com aids foi curado foi recebido com alegria pelas publicações especializadas internacionais. Contudo, a maioria destacou que o tratamento a que o norte-americano Timothy Ray Brown foi submetido só pode ser repetido em casos muito especiais. Brown foi curado depois de passar por dois transplantes de medula de um doador que possui uma mutação que o torna imune à aids. Suas células não possuem a proteína CCR-5, que permite que o HIV infecte as células de defesa do organismo.
Tantas variáveis fizeram com que a revista britânica New Scientist ressaltasse o trecho da pesquisa do médico alemão Gero Huetter, responsável pelo tratamento, onde fica claro que a cura se aplica, por enquanto, apenas a Brown. “Notem as palavras cruciais 'a cura foi conquistada neste paciente'", escreveu o periódico. “Embora seja uma notícia fantástica para Brown, ainda está longe qualquer tratamento em larga escala para as milhões de pessoas infectadas pelo vírus em todo o mundo”, concluiu a revista.
No blog do médico Sanjay Gupta, apresentador de um programa de saúde na rede norte-americana de TV CNN, são apontadas as mesmas questões levantadas pela New Scientist, como a impossibilidade de se repetir a terapia bem-sucedida a outros portadores de HIV. O texto também chama atenção para o alto risco representado pelos transplantes de medula: quase um terço dos pacientes morre durante o procedimento.
Em entrevista ao jornal The New York Times, o médico Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, disse que o resultado não é surpreendente, mas que uma terapia do gênero “é simplesmente impraticável.” Robert Gallo, diretor do Instituto de Virologia Humana da Escola de Medicina da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, e um dos responsáveis pela descoberta de que o HIV é o causador da aids, também disse ao jornal que a pesquisa não é viável em larga escala. “Francamente, preferiria continuar tomando os antirretrovirais”, afirmou.
O jornal ainda lembrou que desde a década de 1980 os cientistas tentam curar a aids com transplantes de medula. Um dos casos mais famosos foi o de Jeff Getty, paciente que recebeu a medula de um babuíno. Ele sobreviveu onze anos, mas morreu de aids e câncer. O transplante não o protegeu, mas os antirretrovirais prolongaram sua vida.

As férias e a decisão




Depois de um ano inteiro trabalhando e estudando todos os dias, nada mais justo que tirar férias; sem ela enlouqueceríamos.
Ah as férias, férias tão sonhadas chegaram! E agora ela já está indo embora... rsrs Como passou rápido não? Mais, enfim, que falar que não a aproveiou um poquinho sequer estará mentindo.
Bom eu, eu fiquei em casa como faço todos os últimos 10 anos de minha vida. Já o Ariel foi pra casa de sua mãe matar a saudade, ai que inveja dele.... rsrs mas, não podia ir com ele pois a sua família não sabe de nós.
De dois em dois dias nos falávamos pelo celular, ele como sempre me ligava do fone de sua mãe, pois era mais barato a ligação e com isso podiamos falar com um prazo de tempo bem maior.
Mais o que eu não podia esperar era que estas férias me traziam uma enorme (enorme mesmo) surpreza em seu termino.
Como de costume fui buscar o Ariel no aeroporto como faço sempre depois que estamos juntos nestes quaze dois anos. O que eu não imaginava era que ele voltaria mais leve e com um lindo sorriso no rosto.
Chegamos em casa descarregamos o carro, ele havia trago presentes pra todos, e eu louco pra ver os meus, eu ganhei dois CD's de um quarteto chamado Il Divo que eu adoro muito (gosto muito de musica classica), e toda vez que ele viaja sempre se lembra de mim e sempre ganho ótimos CD's, pena que ele não gosta muito das minhas músicas e tenho que ouvilas muitas das vezes quando ele esta no trabalho, pois nossos gostos musicais não se batem muito rsrs. Ele gosta de axé aff, tenho que ouvir fazer o que? rsrs, sua sogra e genrros sairam ganhando também.
Mais o que eu não podia imaginar era que o lindo sorriso que ele trazia no aeroporto consigo era que ele havia "saido do armário". Me senti muito mais muito feliz com a noticia e importante também... afinal eu sou a pessoa que está do lado dele e isso na minha cabeça parecia que eu estava sendo prestigiado, uma decisão que tenho certeza que foi muito difícil pra ele.
Só não sei como olharei pra seus pais, com certeza com orgulho de estar com o seu filho e cuidando dele, o fazendo feliz como eles o queriam.
Hoje eu sou muito feliz pois não preciso mais ficar me escondendo atráz de um rótulo "amigo", como eu o fazia antes; posso ser eu memso e mais nada.
Agora sei que a vida pra nós ficará muito mais fácil que antes. A sua decisão de assumir quem é de verdade mudou muita coisa entre nós, acho que estamos mais unidos.
Bom é o que eu espero que tenha acontecido, a união de duas vidas.
Sair do armário Foi a melhor decisão que Ariel poderia ter tomado pra nós em sua vida!