segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Esquecendo o passado e recomeçando...

Por mais que eu queria Ariel em minha vida, eu não o conseguia fazer isso. Lhe apresentei a minha família, lhe chamei pra dormir em minha casa; enfim ...
Ai, me doía tanto saber que eu o queria e não podia por medo de errar de novo, por medo de não poder corresponder as suas expectativas, por medo de sofrer por alguém de novo, por medo de ser traído novamente, por medo de ser humilhado, por medo de ter alguém e não ter ao mesmo tempo, de conhecer e não conhecer esta pessoa, e acima de tudo não queria me apaixonar por alguém agressivo que na primeira briga de relacionamento séria me levantasse a mão pra me dar um soco na face.
Eu tinha tanto medo de...; sei lá, medo, apenas medo e nada mais!
Eu ainda por dentro era um menino sonhador que tinha planos de ter uma família, um lar, um alguém pra amar e cuidar e ter alguém pra me amar e cuidar de mim, fazer a minha faculdade ser bem sucedido em tudo na minha vida. Só que neste momento de  minha vida quando conheci o Ariel estes planos estavam morrendo e me machucando aos poucos. Eu não queria mostrar pra ele ser uma pessoa fraca, queria que Ariel visse em mim um cara forte, decidido no que quer e acima de tudo responsável.
Qualidades que no momento eu não possuía, pois os meus medos as escondia.
Mesmo assim comecei a me entregar pra este cara que só queria o meu bem e só me mostrava isso com suas atitudes e falas...
Sei que ele sabia que teria trabalho pra me conquistar e mesmo assim ele preferiu arriscar e jogou todas as fichas pra ver no iria rolar.
Eu vendo tudo isso, vendo o que estava acontecendo em minha volta, Ariel cuidando de mim e cativando a minha família; me fez ver que quem anda pra traz é caranguejo. rsrs
Me fez acreditar que eu seria capaz de recomeçar tudo de novo.
Vesti a roupa da coragem e fui seguindo em frente, bem devagar mais eu fui....
Estava decidido a esquecer o passado e me entregar a esta nova paixão que só me fazia bem.
Só não sabia o que fazer com o sorriso em meu rosto que corroía a minha angustia por dentro.


                          




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