segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Hora de mudar

Tudo o que estava acontecendo em minha vida ainda era muito novo. A forma como o Ariel cuidava de mim, me dava atenção, concelhos, estas coisas... Eu estava na fase transitória ainda, pois tudo que é novo nos assusta e estas mudanças em minha vida ainda me assustavam um pouco.
Ariel começou a passar os finais de semana em minha casa, isso me dava esperança, me enchia de alegria, mais no fundo eu ainda estava com medo, pois ele já havia me avisado que ligo em breve talvez voltaria pra sua cidade, de baixo das asas de sua mãe. Eu o entendia pois ficar longe de quem gostamos não é fácil. Ainda mais a família de Ariel que é mais unida do que qualquer outra coisa.
Mais enfim... Refletindo agora em minhas atitudes pela primeira vez, escrevendo este artigo pra vocês, pude ter certeza de uma coisa, eu o tratava como se fosse seu dono (eu acho isso) pela forma como eu agia com Ariel. Sempre a minha opinião primeiro, quando saíamos era onde eu queria... Credo, como será que ele me suportava? Isso não sei, mais ainda vou perguntar pra ele. Meu avô me falava que paciência tem limites e a de Ariel comigo estava se esgotando. Eu fala auto com ele, as vezes até meio grosso, e mesmo assim... É, ele é digno de ser tratado como rei, eu já teria explodido a tempos.
Mais enfim, como Ariel contou pra vocês ele não merecia isso mesmo. Quando ele pegou as coisas dele e foi embora sem me falar nada, eu entrei em desespero. Pensei comigo, pronto ele vai e não volta mais. Ele pegou um moto taxi foi embora e eu louco atrás dele (rsrs) à pé, fui na casa dele, sozinho quase 11 da noite, pra falar com ele.
Nossa amiga me ligando pra saber onde eu estava, e ligando pra ele pra saber de mim também, porque eu tinha sumido e não atendia as ligações e muito tempo já havia passado. E eu sozinho perambulando na rua vi minha felicidade entrando pelo ralo literalmente.Mais pensava no que faria agora, pois pensava que precisava mudar e rápido, não queria perder o Ariel.
Mas, graças a Deus tudo se resolveu depois. Com custo, mais resolveu.
E isso foi o ponta pé inicial pra que a mudança de verdade acontecesse. Ou pelo menos era o que eu achava. Mudei algumas coisas em minha vida depois disso, alguns amigos, meu jeito...
Eu em minha inocência ou ignorância achava que estas mudanças estavam de bom tamanho. Ariel sempre me dando toques e eu despercebido. Mais enfim acordei naquele momento. Isso por sí só já me bastava.
Bastava a mim e não a ele.

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